Margem Esquerda

Carissímo Primo, chegou, hoje,em correio verde, « a carta sobre a tolerância » no seu contexto filosófico, do Mestre João Baptista Magalhães.Um muito obrigado.De leitura obrigatória, sem dúvida. Então, não é que hoje de manhã ao chegar ao escritório, deparei-me com um automóvel estacionado em frente á minha garagem? O proprietário da referida viatura trabalha , na construção de um imóvel, defronte do meu escritório. Interpelei-o, quando soube que era, passadas 3 horas, da seguinte forma « Boa tarde, venho pedir-lhe o favor de retirar o seu automóvel da frente da minha garagem! Ao que o cavalheiro retorquiu « aquela garagem não tem saída...»!!??, escuso -me a continuar a narração deste triste episódio. Isto tudo para dizer que necessito de aprender muito sobre tolerância.
Mais um muito obrigado.
Um abraço
 

A mim também me acontece isso. Mas costumo não perder tempo. Chamo logo a polívcia!
 

Também eu quero deixar aqui um poema popular recolhido por José Afonso do último lp dele, « Galinhas do Mato », de 1985, infelizmente, já estava doente.

Entrudo

Ó entrudo Ó entrudo
Ó entrudo chocalheiro
Que não deixas assentar
as mocinhas ao solheiro

Eu quero ir para o monte
Eu quero ir para o monte
Que no monte é qu'eu estou bem
Que no monte é qu'eu estou bem

Eu quero ir para o monte
Eu quero ir para o monte
Onde não veja ninguém
Que no monte é qu'eu estou bem

Estas casa são caiadas
Estas casa são caiadas
Quem seria a caiadeira
Quem seria a caiadeira

Foi o noivo mais a noiva
Foi o noivo mais a noiva
Com um ramo de laranjeira
Quem seria a caiadeira

José Afonso
 

Eu continuo a ouvir (deliciada) José Afonso.

(Que tive o prazer de conhecer numas férias de verão na Fuzeta.)



Um abraço da prima.
I.
 

Ainda o José Afonso, ontem estive toda a tarde a ouvi-lo no site da AJA. Têm uma rádio que passa vários/muitos temas.
Infelizmente não tive o privilégio de o conhecer.