segunda-feira, janeiro 15, 2007
Uma batida de caça em TÓ

Chegamos à hora marcada ao velho solar do bisavô de um dos nossos amigos, onde, hoje, funciona a junta de Freguesia. Explicou-me o bisneto que


O almoço constou de uma suculenta feijoada transmontana. No final, fomos convidados a ir tomar o café a um dos dois cafés da Terra. É que a sede da Junta não dispunha de máquina de café para não fazer concorrência aos estabelecimentos do ramo.
Terminada a faina, regressei com os meus amigos ao Porto. Como um deles desempenha o negócio formoso de importação de flores, pedi-lhe um ramo de rosas vermelhas lindíssimas, importadas do Quénia, e entreguei-o á minha legitima (e única). Foi um gesto simpático que me devolveu muita alegria. Pena é que já não tenhamos idade para repovoamentos… Mas... faz-se o que se pode!…
Espero, agora, a próxima jornada.
Comments:
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Compadre! Essa do liberalismo e do repovoamento é um achado! Vexa está hoje com uma "verve"!
mas verifico que não figura na foto! está mal!...e eu que gostaria de a arquivar consigo nela....ora bolas....
mas verifico que não figura na foto! está mal!...e eu que gostaria de a arquivar consigo nela....ora bolas....
Sabe, caro amigo, a foto já não ficava direita!
Como vê, tenho boas razões par ser republicano.
Um abraço
Como vê, tenho boas razões par ser republicano.
Um abraço
Totalmente de acordo com o Amigo Cabral-Mendes.
Discordo disto «Pena é que já não tenhamos idade para repovoamentos…»
Pelo que o Cavalheiro Primo narra deduz-se , no minimo, que está em excelente forma:-)
Abraço
Discordo disto «Pena é que já não tenhamos idade para repovoamentos…»
Pelo que o Cavalheiro Primo narra deduz-se , no minimo, que está em excelente forma:-)
Abraço
Caro amigo: a propósito vou transcrever para si e para o nosso monarca, Cabral Mendes, uma passagem de um livro sobre D. António Ferreira Gomes que ando a ler.
Referindo-se a uma estória contada a uma das personagens do livro, escreve o seguinte:
«Era a história de um rei que se confessava ao seu capelão de algum pecado extra conjugal, por irresistíveis lhes pareceram as damas de corte, em momentos de maior entusiasmo. O capelão repreendeu Sua majestade por esse comportamento relapso. O rei acatou a penitência, mas deu secretamente ordens para que, daí em diante, o capelão encontrasse a todas as refeições caldo de galinha na sua mesa. Passados tempos, enfastiado pela monotonia do trato, fez saber ao rei o seu descontentamento. Ao encontrá-lo, o rei disse-lhe: “Acha Vossa Reverência monótona a forma de tratamento? É para compreender que nem sempre galinha nem rainha”.»
In Jorge Cunha.”As pregas do véu de ombros”. Pg.13 (Letras e coisas).
Aqui está uma questão transversal a todos os regimes: liberais, monárquicos, teocráticos e laicos, maçónicos e da opus-dei.
Referindo-se a uma estória contada a uma das personagens do livro, escreve o seguinte:
«Era a história de um rei que se confessava ao seu capelão de algum pecado extra conjugal, por irresistíveis lhes pareceram as damas de corte, em momentos de maior entusiasmo. O capelão repreendeu Sua majestade por esse comportamento relapso. O rei acatou a penitência, mas deu secretamente ordens para que, daí em diante, o capelão encontrasse a todas as refeições caldo de galinha na sua mesa. Passados tempos, enfastiado pela monotonia do trato, fez saber ao rei o seu descontentamento. Ao encontrá-lo, o rei disse-lhe: “Acha Vossa Reverência monótona a forma de tratamento? É para compreender que nem sempre galinha nem rainha”.»
In Jorge Cunha.”As pregas do véu de ombros”. Pg.13 (Letras e coisas).
Aqui está uma questão transversal a todos os regimes: liberais, monárquicos, teocráticos e laicos, maçónicos e da opus-dei.
Lá isso é verdade!Boa piada!
Fui ver ao Teatro do Campo Alegre a peça « Um bispo do Porto », no ano passado. Este Senhor D. era uma persõnagem muito Grande ,Imenso!
Dele, apenas li, o belo prefácio , nos «contos exempares », da Sophia.
« De pé perante os homens,
de joelhos perante Deus »
Fui ver ao Teatro do Campo Alegre a peça « Um bispo do Porto », no ano passado. Este Senhor D. era uma persõnagem muito Grande ,Imenso!
Dele, apenas li, o belo prefácio , nos «contos exempares », da Sophia.
« De pé perante os homens,
de joelhos perante Deus »
Olhe, hoje, estive com o Júlio Cardoso, o prof Arnald de Pinho (que foi secretário do D. António) e o prof. Jorge Cunha (que escreveu o livro que referi (é uma narrativa metáforica sobre a vida de D. António)a falar, durante o almoço na Adega Ribatejana, sobre essa peça. O Júlio está com ideias de fazer, agora, uma peça sobre uma das mulheres de santo Agostinho. É de não perder.
Um abraço
Um abraço
Uma das mulheres de Santo Agostinho, hem?....é caso para dizer: Fazei-me santo, mas não para já...pois...a carne é fraca...
Vou ver se encontro esse livro de que fala, Primo...o de Jorge Cunha...
Ah! Que inveja dessa tertúlia!
Um abaço, CM
Vou ver se encontro esse livro de que fala, Primo...o de Jorge Cunha...
Ah! Que inveja dessa tertúlia!
Um abaço, CM
Amigo Fereira: grande frase essa: "De pé perante os homens,
de joelhos perante Deus"!
É uma boa divisa!
de joelhos perante Deus"!
É uma boa divisa!
É tudo verdade, que eu estive esta 3ª feira com o nosso Primo e vi o livro.
E também não sabia que o S. Agostinho era desses... Mas ele explicou-me.
As coisas que o Primo sabe! Mas quem se levanta às 5 horas para ir à caça, tem tempo para saber essas coisas, não é?
E também não sabia que o S. Agostinho era desses... Mas ele explicou-me.
As coisas que o Primo sabe! Mas quem se levanta às 5 horas para ir à caça, tem tempo para saber essas coisas, não é?
Amigo CR, então não sabia que Santo Agostinho, antes de se converter, amou muito as mulheres? É verdade, sim senhor....assim estilo CRibeiro, está a ver? antes da futura conversão...
Primo: acabo de ler na Ecclesia a seguinte notícia:
"A Fundação Spes, criada por D. António Ferreira Gomes, prepara-se para editar um volume em que recolhe as intervenções do Bispo do Porto no II Concílio do Vaticano (1962-1965). Os textos encontram-se, presentemente, a serem traduzidos do Latim para a nossa língua, sendo posteriormente revistos por um teólogo".
Bem...D. António está na moda...
Primo: acabo de ler na Ecclesia a seguinte notícia:
"A Fundação Spes, criada por D. António Ferreira Gomes, prepara-se para editar um volume em que recolhe as intervenções do Bispo do Porto no II Concílio do Vaticano (1962-1965). Os textos encontram-se, presentemente, a serem traduzidos do Latim para a nossa língua, sendo posteriormente revistos por um teólogo".
Bem...D. António está na moda...
Ainda que mal pergunte, quem é o Tó? É proprietário da freguesia?
Almoço para 210 pessoas?
Isso não seria digno duma inscrição no Guiness Book?
Brinco obviamente. Vi tudo aqui: http://www.cm-mogadouro.pt/freguesias/freg_to.html
Almoço para 210 pessoas?
Isso não seria digno duma inscrição no Guiness Book?
Brinco obviamente. Vi tudo aqui: http://www.cm-mogadouro.pt/freguesias/freg_to.html
Tem razão, amigo Cabral-Mendes: aquele que entre nós mais potencialidades tem para ser um outro santo Agostinho é, de facto, o camarada Coutinho Ribeiro. Está na linha das paixões fatais. Eu só daria um bom S. Gregório.
È verdade: a Fundação Spes vai publicar muitos documentos que estão na gaveta de D. António, inclusivamente a sua carta a Salazar. Se puder leia o livro de Jorge Cunha "As pregas do véu de ombros". Vai ser apresentado na Universidade Católica, na próxima Sexta-Feira, às 21h30. Tenho autorização para convidar todos os interlocutores deste blog e seus amigos e amigas. Conta a vida de D. António. Eu conheci-o e tive sempre por ele uma forte admiração. E no julgamento do P. Mário, onde ele foi testemunha, tive a sua mão de solidariedade sobre o meu ombro, numa altura em que manifestava o repúdio pelas provocações da PIDE e pela forma como o procurador do tempo, Gil Moreira, mais tarde advogado de Ferreira Torres,o interrogava.
Amiga LN. Tó é uma freguesia de Mogadouro. Tem um sentido de vida colectiva muito forte. Localiza-se a 12 km de Mogadouro e aí uns 30 de Miranda do Douro. A história do bisavô do meu amigo A.M. é verdadeira. As conclusões são minhas: não são científicas, mas aproximam-se. Dia 27 estarei numa montaria em Vouzela.
Um abraço.
È verdade: a Fundação Spes vai publicar muitos documentos que estão na gaveta de D. António, inclusivamente a sua carta a Salazar. Se puder leia o livro de Jorge Cunha "As pregas do véu de ombros". Vai ser apresentado na Universidade Católica, na próxima Sexta-Feira, às 21h30. Tenho autorização para convidar todos os interlocutores deste blog e seus amigos e amigas. Conta a vida de D. António. Eu conheci-o e tive sempre por ele uma forte admiração. E no julgamento do P. Mário, onde ele foi testemunha, tive a sua mão de solidariedade sobre o meu ombro, numa altura em que manifestava o repúdio pelas provocações da PIDE e pela forma como o procurador do tempo, Gil Moreira, mais tarde advogado de Ferreira Torres,o interrogava.
Amiga LN. Tó é uma freguesia de Mogadouro. Tem um sentido de vida colectiva muito forte. Localiza-se a 12 km de Mogadouro e aí uns 30 de Miranda do Douro. A história do bisavô do meu amigo A.M. é verdadeira. As conclusões são minhas: não são científicas, mas aproximam-se. Dia 27 estarei numa montaria em Vouzela.
Um abraço.
A foto que vem no site (que refere) diz respeito às traseiras do solar do bisavô desse meu amigo. Aliás, não percebo a escolha. A frente do solar é muito bonita.
Compadre, vou mesmo ler o livro de Jorge Cunha "As pregas do véu de ombros", pois gosto destes temas...hei-de ir à procura...
O livro foi publicado em"Letras & Coisas". É uma pequena editora que tem sede na Rua Pedras de Novais, 253,H45,
4450-767. Leça da Palmeira
telef:351229940484 .Email@letrasecoisas.pt
Fique, caro monárquico, a saber:
Jorge Cunha é padre, professor catedrático na católica e irmão de Egino, ex-padre que exteve no Marco e foi o obreiro da Igreja construída por Siza Vieira. Actualmente está a fazer o doutoramento em estética, em Comilhas, (sobre Siza Vieira) e já, agora,também lhe digo que se vai casar com uma jovem muito linda, filha de um amigo que foi meu colega no colégio do Marco.
Como vê, nem só a monarquia provocou entusiasmos por donzelas.Os padres dinâmicos também acabam por resvalar para o bom gosto dos republicanos laicos.
È a vida, como diria o outro!
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4450-767. Leça da Palmeira
telef:351229940484 .Email@letrasecoisas.pt
Fique, caro monárquico, a saber:
Jorge Cunha é padre, professor catedrático na católica e irmão de Egino, ex-padre que exteve no Marco e foi o obreiro da Igreja construída por Siza Vieira. Actualmente está a fazer o doutoramento em estética, em Comilhas, (sobre Siza Vieira) e já, agora,também lhe digo que se vai casar com uma jovem muito linda, filha de um amigo que foi meu colega no colégio do Marco.
Como vê, nem só a monarquia provocou entusiasmos por donzelas.Os padres dinâmicos também acabam por resvalar para o bom gosto dos republicanos laicos.
È a vida, como diria o outro!
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