sexta-feira, janeiro 19, 2007

 

O regresso do “JUSTICEIRO”

Paulo Portas com a “autoridade moral” que se lhe conhece (todos se lembram do tempo em que esteve na Universidade Moderna e no que por lá andou a fazer!...) tornou público (e isso é o que lhe interessava) ter feito um requerimento para questionar a Procuradoria-geral da República sobre a legitimidade da Dr.ª Maria José Morgado participar numa conferência organizada pelo grupo parlamentar do PS intitulada «Sim à Despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez».

Paulo Portas entende que a Drª Maria José Morgado é PGA quando prepara o pequeno-almoço, sai com o marido ou vai às compras.

Só ele, enquanto Ministro, teve o direito de ser cidadão com o jet-set, ao entrar numa discoteca ou a dizer adeus no BMW do ministério à Cinha Jardim!

Paulo Portas invoca para si direitos que nega à PGA.

Percebe-se o que Paulo Portas pretende com o seu ruído.

Entretanto, o Procurador-Geral da República acaba de esclarecer que a intervenção de Maria José Morgado foi feita «na qualidade de cidadã e de jurista e não na de magistrada».

Pode, agora, Paulo Portas ficar com a «consciência do dever cumprido».

As televisões já fizeram eco do seu “trabalhinho”!

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