sexta-feira, dezembro 15, 2006
Ainda há quem tenha bons sentimentos...

São, assim, as criaturas muito moraleiras.
Contrariando a sua declarada recusa em ler o livro, entrei na FNAC e comprei “Eu, Carolina”.
Carolina começa por dedicar a autobiografia do seu mundo à família e termina nestes termos: “E, por fim, ao Jorge Nuno, por tudo o que me ensinou. Sem ele, este livro nunca teria sido possível”.
E, para que a autobiografante tenha paz e tranquilidade, o “Tal & Qual” garante que “Diabos vermelhos protegem Carolina”.
Como se vê, ainda há quem tenha bons sentimentos.
Comments:
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Uma pequena provocação/ curiosidade, « primo »: já leu o livro, qual vai ser o destino dessa literatura? Comprou o livro logo « ainda há quem tenha bons sentimentos », pois assim a « autora » ganha uns cobres, tal como vai ser o recordista de vendas, neste Dezembro. Ainda Dizem que se lê pouco em Portugal...:-)
Abraço
Abraço
Carolina vai precisar de muito mais que os "bons sentimentos dos Diabos vermelhos."
O livro vale a aquisição?
Ouvi dizer que tinha esgotado, afinal não.
ln
O livro vale a aquisição?
Ouvi dizer que tinha esgotado, afinal não.
ln
Prefiro ler o livro do que falar dele de ouvido. O que até agora li está bem escrito, mas não tem grande interesse. Mas há lá coisas que me fazem mal ao estômago: o tornar público os belhetinhos de amor que o Pinto da Costa lhe escrevia.
Ainda se vai saber que foi a mando do Jorge Nuno que a Carolina escreveu. Aqui há gato... alguém vai ser entalado e os suspeitos do costume sempre continuarão suspeitos.
Toda a especulação é possível. Mas não creio nisso. Estou a ler o livro e ele está bem feito: a narrativa é clássica. Conta a história da sua vida, com ingredientes que desencadeiam a vontade de continuar a ler. Ésclarece que é uma professora universitária que a ajuda na escrita. Não é mera literatura de cordel, como alguém já disse.
Excelente comentário primo, está explicada a « provocação » por si mesma , ou seja , não comento o livro porque não o vou ler , no entanto vou ficando a par do enredo, pelos amigos.
A proposta para a tese de mestrado de sociologia séxologica é , simplesmente, brilhante! A mim falta-me talento para tão promissora tarefa! :-)
Abraço
A proposta para a tese de mestrado de sociologia séxologica é , simplesmente, brilhante! A mim falta-me talento para tão promissora tarefa! :-)
Abraço
... e eu ando a ler. Interrompi por causa da imprensa de fim-de-semana, mas estou cheio de pressa para voltar a mergulhar a cabeça na Carolina.
Aliás, o livro até pode servir para desenvolver algumas teses de mestrado ou doutoramento. Por ex., cheguei ao capítulo, aonde aparece Fernando Gomes no “Calor da Noite”. Uma questão que pode dar tema para uma tese é a seguinte: por que é que a aristocracia do Porto não aparece nestas casas? Eu, antes que o meu amigo Cabral Mendes desenvolva uma explicação genética, já tenho uma resposta mais indutiva. Tanto a aristocracia como a classe média e o proletariado (donde suponho vir Fernando Gomes) têm, evidentemente, o mesmo problema. Simplesmente, a classe média e o proletariado resolvem-no no calor da noite e a aristocracia com as criadas na altura em que estas levavam o pequeno-almoço aos meninos. E isto criou hábitos até ao resto da vida!
Como vê, caro amigo Ferreira, o livro até promove o desenvolvimento da sociologia sexológica.
E quanto á credibilidade eu não conheço a Carolina, mas acredito mais nela do que nas conhecidas personalidades que frequentam o Calor da Noite.
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Como vê, caro amigo Ferreira, o livro até promove o desenvolvimento da sociologia sexológica.
E quanto á credibilidade eu não conheço a Carolina, mas acredito mais nela do que nas conhecidas personalidades que frequentam o Calor da Noite.
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