quarta-feira, novembro 29, 2006

 

Vida sábia

"Quem faz depender de si mesmo, se não tudo, quase tudo o que contribui para a sua felicidade, e não se prende a outra pessoa, nem se modifica de acordo com as conveniências das circunstâncias, está, de facto, preparado para a vida; é sábio, na verdadeira acepção do termo, corajoso e temperante".

Platão, in 'Menexeno'

Comments:
Que é feito de si, camarada? Abraço.
 
Nem de propósito. Ontem peguei em Freud e Marco Aurélio. Veja um dos excertos, de Marco Aurélio, que li: "Muitas vezes tenho cismado em como é possível que cada homem ame a si mesmo mais que ao resto dos homens e, não obstante, dê menos valor à sua opinião de si próprio que à opinião dos outros. Se, pois, um deus ou um mestre sábio se apresentasse a um homem e lhe pedisse que não pensasse nada e não intentasse nada sem o expressar tão logo o concebesse, esse homem não suportaria tal situação um único dia que fosse. Muito mais respeito temos por aquilo que os nossos vizinhos possam pensar de nós do que por aquilo que pensamos a nosso próprio respeito."
Iste não está em sintonia com o excerto que postou, de Platão?
Não falam ambos da dificuldade em nos concentarmos em "nós"?
Hoje já é muito tarde. Logo terei mais tempo e tb comentarei o texto do ensino superior.
ln
 
Hoje, muito gostaria de partilhar considerações. Mas, cai a um ribeiro afluente do Sabor e tive de vir de Moncorvo ao Porto, com as calças de um velho republicano amigo destas questões cinegéticas (e com um toque bem surrealista: as calças vieram atadas com um fio dum saco de alimento para galinhas).

Passei por aqui só para ler comentários, enquanto aspergia o frio, com dois whisky . A caça é uma actividade de dificil pesquisa: procura-se o que já quase não existe e quando existe tem o instinto de fugir a quem o procura. Daí a necessidade de andar nos limites. Tive pouca sorte no saltar ribeiros, mas ganhei um bom dia de caça: cacei uma perdiz, finalmente!

Um abraço para o carteiro e para a minha querida “in”.
 
Você não existe, pois não? :-)
Caiu a um ribeiro? por uma perdiz?
E isso é um "bom dia de caça"? eheheehheh
Não, não estou a zombar, nem a menosprezar o seu esforço que já intui ter sido enorme - o de saltar ribeiros, mas permita-me gracejar um pouco com a situação: não seria mais fácil passar na mercearia e comprar a perdiz? :-)
Pensei que tinha dado algum sossego às aves.
Cuide-se, olhe as constipações)
ln
 
Um ribeiro "afluente do sabor"?
Está bem!!
ln
 
Para compreender o que é a caça, querida amiga, leia de José Ortega y Gasset, "Sobre a caça e os touros", um ensaio publicado pela editora "livros cotovia".

E não seja mazinha!!!!!!

Um bom fim de smana. Hoje vou para a Costa Grande, na terra do Carteiro. Já estou restabelecido.
 
O autor é apelativo, mas um livro sobre caça e touros? Não me parece... A caça é um tema que não me entusiasma (talvez mesmo por total ignorância sobre o assunto)e a touromaquia deixa-me indisposta e revoltada. Não consigo sequer assistir.

Ainda bem que está restabelecido e espero que o dia tenha corrido de feiçaõ, espero, sobretudo, que os ribeiros se tenham desviado de si. :-)
Um Bom fim de semana.
ln
 
Obrigado, pela sugestão que dá aos ribeiros. Tira-me muito trabalho.
 
Não seja assim!!!
Apenas brinquei consigo. E depois, dúvido que os ribeiros mudem o seu curso natural por causa do primo e para satisfação dum pedido meu!:-)
(Olhe que não obstante brincar com o assunto, imagino e entendo a importância que a caça tem para si. Acredite que é mesmo a brincar que digo, escrevo, estas coisas).

E devo dizer-lhe que, apesar dos temas nada me dizerem, quis dar uma vista de olhos no livro e entrei em duas livrarias para, pelo menos, folheá-lo. Azar o meu, não tinham e só encomendando... (mas não encomendei).
ln
 
Foi pena.
Um abraço
jbmagalhães
 
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