quinta-feira, novembro 09, 2006

 

Um ponto de vista sbre o conflito de Rui Rio com as questões culturais

Pedro Duarte actual vice-presidente da bancada do PSD no Parlamento, em entrevista ao JN, publicada hoje, responde, acerca do conflito de R.R. com as questões culturais, o seguinte:

Concorda com a política cultural desenvolvida, nomeadamente na questão do Rivoli e do corte dos subsídios pecuniários?


- "O Porto tem que se afirmar enquanto cidade com uma fortísima dinâmica cultural. Essa deve ser uma das prioridades da Câmara. Na questão do Rivoli, temos manifestamente um problema de gestão e, portanto, não me parece nada dramático que a Câmara encontre soluções alternativas, desde que assegure aquilo que é o projecto cultural que deve estar sempre inerente ao Rivoli. Agora, não posso deixar de lamentar que estas mudanças sejam implementadas num ambiente de hostilidade, nomeadamente com os agentes culturais. Até porque não foram estes que nomearam os gestores que estiveram à frente do Rivoli nos últimos anos".

E quanto aos subsídios?

- "O despacho do presidente da Câmara está muito pouco fundamentado. Estando eu e o PSD absolutamente de acordo com as premissas, nomeadamente que devemos combater a subsidiodependência, não percebemos a relação entre essa premissa e o "remédio" que é apresentado. Quando elegemos esta Câmara, foi também para saber distinguir entre bons e maus projectos. Levar à letra o que está somente no despacho implicaria uma de duas conclusões ou na sociedade toda a gente estava de mão estendida para os orçamentos públicos, o que não acontece, ou, por outro lado, a Câmara não tinha discernimento e capacidade para se autocontrolar no desperdício público. Como não acredito numa coisa nem noutra, estou certo que Rui Rio terá oportunidade de melhor esclarecer o que pretende.

Discorda deste corte dos subsídios pecuniários?

- "Sou contra. Não concordo com o corte prévio sem se conhecerem os projectos. Admito que, analisando os projectos ,caso a caso, muitos não devam ser apoiados e sejam, como diz o presidente, um desperdicio público".

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