terça-feira, novembro 21, 2006

 

Hoje faria anos

Paris, 21 Novembro 1694/ 30 Maio 1778

François-Marie Arouet -VOLTAIRE

«Não penso como tu; mas era capaz de dar a minha vida para teres o direito de pensares como pensas».- Ensaio sobre a Tolerância

«Ame a verdade - Perdoe o erro.»


Enviado por Amélia Pais
http://barcosflores.blogspot.com

Comments:
São pensamentos como estes que tem o mérito de me arrancar da agitação do dia-a-dia para, em alguns longos minutos, me porem a "pensar", na verdadeira acepção da palavra.
Gosto de filosofia por isso. Tem a capacidade de me roubar prazenteiramente o tempo de que não disponho. No final, concluo sempre que foi um bom roubo e desejo que se repita.
John Locke e voltaire, eis dois filósofos a que não volto há imenso tempo. Vir ao seu espaço tem também este mérito: lembrar-me. Lembra-me de pegar em alguns que estão esquecidos e despertar para outros que não conheço.
Obrigada.
ln
 
Também é muito gratificante esta inter-actividade. Sentimo-nos (falo de mim) neste crepúsculo da vida útil e isso é um retorno que nos ajuda a viver, tal como os encontros com amigos e familiares.
 
«Não penses para amanhã. Não lembres o que foi de ontem. A memória teve o seu tempo quando foi tempo de alguma coisa durar. Mas tudo hoje é tão efémero. Mesmo o que se pensa para amanhã é para já ter sido, que é o que desejamos que seja logo que for. É o tempo de Deus que não tem futuro nem passado. Foi o que dele nós escolhemos no sonho do nosso absoluto. Não penses para amanhã na urgência de seres agora. Mesmo logo à tarde é muito tarde. Tudo o que és em ti para seres, vê se o és neste instante. Porque antes e depois tudo é morte e insensatez. Não esperes, sê agora. Lê os jornais. O futuro é o embrulho que fizeres com eles ou o papel urgente da retrete quando não houver outro.»
(Vergílio Ferreira, Escrever)
ln
 
Em cima um poema que eu gosto e que me lembra que devo viver cada dia como se fosse o último.
Aqui uma citação filosófica para uam primo filósofo, «Em suma, como já disse, é mais para o teu bem do que para o bem alheio que tu te sentes grato; ser-se retribuído por algo que se deu é coisa vulgar, quotidiana, mas sentir gratidão é um sentimento grandioso que provém do mais feliz estado de alma. De facto, se a maldade torna os homens infelizes e a virtude os torna felizes, então a gratidão é uma virtude; tu restituis um bem de uso comum, mas consegues um outro de inestimável valor: a consciência da tua gratidão, coisa só possível a uma alma acima do normal.» Séneca, in 'Cartas a Lucílio'
ln
 
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