sábado, outubro 21, 2006

 

Um momento feliz

Há pequenas coisas que valem, para nós, uma eternidade.
Naturalmente, não há uma directa relação entre causa e efeito, mas saber que o Colégio que sempre adoptou os meus livros, o Colégio Universal, está no ranking dos melhores estabelecimentos de ensino é motivo de uma indisfarçável alegria. E, depois, quando uma aluna, filmada pela SIC, aparece, com o meu último livro “Locke e a carta da tolerância”, isso, ainda, nos faz estar mais contente. E não resisti a dar testemunho disso.
Sejam compreensivos!...
Estou feliz.
Vou, agora, até Moncorvo.

É o vicio da caça que me empurra. Não se pode ser perfeito!

Comments:
É bom ler alguém que se diz feliz.
Parabéns e bom fim-de-semana.

ln
 
Parabéns, compadre!
 
Bem merecido, e bem justificada essa pontinha de (merecida) vaidade!
 
É bom saber que um Marcoense contibui de forma activa para o sucesso dos nossos jovens estudantes.
Parabéns, Dr. João Magalhães!
 
Obrigado a todos. Acabei de chegar da maior molhadela da minha vida. Por teimosia de um dos meus amigos, fomos de jeep até ao alto de um monte, muito distante de qualquer povoado. Saímos, chovia pouco e o revoar de um bando de perdizes que logo ali nos saltou funcionou como uma mola que nos atirou pelo monte abaixo, despojados de todas as preocupações que não fosse seguir as indicações dos perdigueiros. E bem distante, lá iam levantando as perdizes e nós distanciando-nos do carro. Quando o vento empurrava tanta chuva que até os perdigueiros se abrigavam junto aos nossos pés tivemos de regressar. Nunca o tempo de regresso foi tão medonho. Ficamos tão tão molhados que o jeep ficou encharcado. Ao chegar à casa de um dos nossos amigos, tivemos de nos despir na cozinha. Nunca me molhei tanto. Mas não deixou de acontecer em mim o que sempre acontece em dia de caça: a minha vida perde peso e sinto-me submerso dentro da natureza.

Gostava de dizer ao "anónimos" (não sei quem é) que me sensibiliza a sua forma de comentar. O meu amigo(a) diz: "é bom ler alguém que se diz feliz". O "bom" sinto que significa ter-lhe tocado o sentimento que vivi e dessa forma partilhou a minha felicidade. Penso que a felicidade é o sentimento mais generoso. Ninguém é feliz, se não sentir que de certa forma a sua feicidade jorra para outros, tornando-os também felizes. obrigado por ter partilhado comigo esse sentimento e espero que ese conforto "moral" lhe propicie mais ocasiões de ser feliz.
 
Caríssimo primo,
surpreende-me, desculpe a frontalidade, que ainda tenha dúvidas acerca do meu género.
Há já algum tempo que sou uma leitora assídua do que escreve e, mais recentemente, uma comentadora esporádica. Alguns dos comentários que deixei mereceram réplica da sua parte e, com isso, acabamos por establecer, a propósito de alguns textos, um dialogo salutar e que muito me envaidece. Nele foi fornecendo informações osbre mim, uma delas é que sou, indubitavelmente, mulher. Portanto, veja se da próxima vez, me faz o favor, de se me dirigir deixando o género masculino de lado, ou seja, como "a minha amiga".
Olhe, eu não percebo nada de filosofia mas, imagine, gosto. E, por isso, venho aqui. Depois, tenho esperança de conseguir entender melhor porque se diz agnóstico, porque diz não saber se Ele existe, se conseguirá establecer a distinção entre o bem e o mal, etc, etc. Gostei da revolta das margens e também, por razões várias que não importam cuidar agora aqui, agradou-me a sua posição sobre o Rivoli, designadamente a troca de comentários que fez no anónimo.
Mas, veja, nem sequer sabia que tinha livros publicados!!! Foi uma agradável surpresa sabê-lo agora com este texto. Obviamente que fico contente. É obvio que me tocou vê-lo feliz por saber que os seus livros são instrumentos de saber e depois, sequer saber, achei muito bem que o escrevesse, que partilhasse esse sentimento connosco e eu senti-me bem dizer-lhe que fiquei contente por vê-lo feliz e lê-lo dessa forma, e mais não digo, ponto.
Gostei de ler sobre a "molha". E, conforme disse o que sentia lá em cima, agora apetece-me dizer-lhe bem-feito, em sentido pejorativo. Quem vos mandou descurar a prudência que o mau tempo aconselhava?

ps: pediram-me para abndonar a "asna" e todas as posteriores tentativas de novo registo me saem frustadas, dai que...é mesmo: ln.
 
Querida amiga. Penso sempre que há mais de um Anonymous.
Obrigado pelas suas considerações e se eu repetir o engano no género, não leve a mal. O importante é a alma da gente, o seu espirito, o seu carácter.fteh
 
O"fteh" surgiu, não sei como. Nada significa.
 
Um abraço feliz, primo compadre :)
 
Para si também, minha boa amiga.
 
Claro que não levo a mal. (mas, olhe, são só duas letrinhas -ln- fáceis de fixar.
Uma boa semana de trabalho.

ln
 
Vou tomar em atenção o conselho.
 
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