quarta-feira, setembro 13, 2006

 

Uma herança salmonelada

A água, aquele bem indispensável à vida e que faz parte dos direitos naturais, foi privatizada por Avelino, no Marco de Canaveses. Como consequência, a privatização fez aumentar exorbitantemente o seu preço, sem correspondência na sua qualidade. E, como sabemos, a qualidade da água que entra na rede pública está protegida por lei. Está em causa o valor da vida humana. No entanto, as análises à água da rede pública em Soalhães revelaram a existência de níveis excessivos de cloro que, inclusivamente, são desaconselhados nas piscinas. Foram, ainda, encontradas nas captações da ribeira de Lardosa salmonelas. Segundo noticia, hoje, o JN, «a empresa concessionária da rede pública de água e saneamento - a Águas do Marco SA - teve naquele riacho e por tempo indeterminado uma captação, supostamente ilegal, para abastecer uma das freguesias mais populosas do Marco».

Como se sabe, elevadas concentrações de cloro (mais barato do que filtros) na água estão associadas a colites e acidentes patológicos e as salmonelas são causadoras de infecções, diarreias, vómitos, meningite, hepatites, alterações pulmonares, etc.

O Jornalista António Orlando do JN lembra que «o limiar do cloro na água situa-se em geral na proximidade de 0,2 mg/litro. No caso da água analisada em Soalhães, havia cinco vezes mais».

Isto dá que pensar!...

Se não houvesse outros casos de delapidação do património dos marcoenses, aqueles que pensam no regresso de Avelino reflictam, pelo menos, sobre esta herança.

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