domingo, setembro 17, 2006

 

Labirinto










Aqui semeei poentes rubros
E recolhi estrelas e ergui da poeira luas velhas
Ressequidas
Aqui estendi arco-íris depois das chuvas
No espaço
Aqui inventei noites profundas desmedidas
E as povoei de sonhos e de sombras
E cansaços.

E um dia adormeci olhando os astros
Repetir no tempo o confuso labirinto
Dos meus próprios passos.

José Eduardo Águalusa
___________
Enviado por Amélia Pais

Comments:
Compadre: Agualusa, tudo junto. Assim, parece água do luso :-) Abraço
 
Mas é assim o nome do poeta. Que lhe havemos de fazer?!...
 
Compadre, às tantas tem razão. Mas eu fui ao google confirmar antes de colocar o comentário e só aparecia Agualusa. Pronto. É mesmo Água do Luso :-)
 
Reparo, agora, que é um erro. È mesmo (e pensei assim ter escrito)àgualusa
 
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