Margem Esquerda

Já fiz parte de um grupo que elaborava os pontos de exame a nível nacional. Quando estavamos mais conscienes dos problemas inerentes a essa tarefa (e são muitos!), o governo mudou e o novo ministro escolheu outra equipa. Se quem escolhe a equipa que desenvolve tal tarefa é o ministério, naturalemente, o trabalho dessa equipa reflecte a imagem do ministério. Não tenha dúvidas!

A única arma que uma classe profissional tem para obrigar a um diálogo que consiga fazer convergir interesses entre os que tutelam e os que são governados por essa tutela é a greve. Foi assim desde os primordios da modernidade e foi com as greves (muitas delas levaram a perseguições e mortes) que os direitos sociais que fazem já parte da dignidade do homem foram conseguidos. E a greve tem mais efeito, onde doi mais.

Naturalmente, a ideia de que os "meus interesses" nada têm a ver com os "interesses dos outros", faz com que estejamos de costas viradas uns para os outros. Mas o Sol quando nasce é para todos e o direito à greve não pode ser limitado por interesses particulares. Obviamente, há que respeitar o que se considera serviços minimos. Mas isso é governado por uma lei que obteve o acordo pelos sindicatos e governos.
 

O primeiro pot é e um primitivismo atroz, porque não pensar o contrário a ministra mandou fazer uns exames tramados para para puder pisar mais os profs. é como a história da garrafa.
As escolha de quem os exames é da inteira responsabilidade do ministério e ultimamente até são amiguinhos deles. O que aconteceu foi incompetência, ausência de planeamento e de gestão das actividades. parece que não existiu:
-formação por parte do ministério a quem leccionou estas disciplinas
- provas modelos com critérios de correcção para os lunos treinarem
-falhas graves na elaboração destes exames. se quiser pode talvez ler erros