quarta-feira, julho 19, 2006

 

O outro lado da guerra

O primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, numa entrevista ao jornal francês Fígaro, acusou, hoje, Israel de levar o seu país «para o inferno» ao bombardear infra-estruturas e civis e de não infligir praticamente nenhum dano ao Hezbollah. E acrescentou: «Desde há uma semana, Israel abriu sobre o Líbano as portas da loucura e leva-nos para o inferno (...)Numa reacção completamente desproporcionada, destruíram o Líbano, cortando o país em bocados. Partem as pontes, as infra- estruturas. Cometem crimes inimagináveis. Israel diz-se muitas vezes vítima do terrorismo. Mas desde há uma semana, é Israel que pratica um terrorismo de Estado».

E interrogou:«As pessoas do Líbano não têm o mesmo valor do que noutras partes do mundo? Vocês ainda não entenderam que estão a permitir que se continue a massacrar inocentes?»

Interrogado sobre o envio de uma força internacional para o sul do Líbano, Siniora confessa «não ter nada de concreto entre mãos». E acrescenta:«Só estamos prontos a admiti-lo no quadro de um pacote global de medidas para resolver a crise. Uma força internacional só para criar uma zona tampão entre Israel e o Líbano não resolverá duradouramente a crise».

Comments:
Massacre de inocentes??? e em Israel são todos assassínios??? E leia a arte da guerra Sun Tzu..ou o Clausewitz e talvez aprenda que se tem de provocar desequilibrios no inimigo qualquer que ele seja..e nos dias de hoje em soiedades urbanizadas destrõem-se as infraestruras..acontece em todo o lado..o que fizeram aliados e alemães durante a 2ºGM? o que fizeram as guerras civis nas ex-colónias? têm muito para aprender sobre estratégia...quanto imagine do john lennon é só mesmo imagine
 
Veja a desproporção de meios. Recorde-se da forma como foi criado o Estado de Israel, tenha em conta a força no lobby judaico (belicista) nos EUA, pense no expansionismo israelita e na forma como os soldados de israel tratam os árabes que querem ver os seus familiares que estão no outro lado. Agora, coloque-se como um árabe que vive no Líbano ou em Jerusalém. Talvez compreenda o Hezbollah e sinta um aperto de alma ao colocar a seguinte questão: será que os judeus que governam Israel estão a fazer aos àrabes o que Hitler fez aos judeus?!... Naturalmente, ainda não chegaram a esse ponto, mas...
 
O Estado Judaico foi criado até talvez mais por imposição de França e Inglaterra do que dos EUA. Quanto ao hezbollah ter medo de genocídio, é duvidoso. Não há >Is raelistas de origem árabe a viver em Israel não estar a ser enviados para campos tipo Bachau pois não? A força pode ser até depropcionada mas o hezbollah não está ser apoiada pela Siria e pelo Irão? de onde surge tanto missil contras alvos civis em Isreael?
De quem tenho pena é da população cristã de Beirute, porque tiveram de lutar ferozmente para sobreviver aos Sírios e agora estão metido no meio da confusão (esta minoria sim foi tentada aniquilar pelos Sírios)
 
O Problema da criação de um estado judaico na Palestina foi apresentado à ONU pela Grã-Bretanha que administrava a região desde o fim da I Guerra Mundial. Os árabes consideravam ser aquela a sua pátria de há séculos e não admitiam dividir o seu território com os judeus.
A ONU elaborou um projecto que previa a criação de dois Estados, um palestiniano e outro judaico, estipulava fronteiras, criava regras para o período de transição e pretendia que surgisse ali uma comunidade económica entre os dois novos países.
O Projecto foi aprovado na Assembleia Geral das Nações Unidas por 33 votos a favor (Austrália, Bélgica, Bolívia, Brasil, Canadá, Checoslováquia, Costa Rica, Dinamarca, EUA, Equador, Filipinas, França, Guatemala, Haiti, Holanda, Islândia, Libéria, Luxemburgo, Nicarágua, Noruega, Nova Zelândia, Panamá, Paraguai, Peru, Polónia, República Dominicana, Suécia, Ucrânia, União Sul Africana, URSS, Uruguai e Venezuela) e 13 contra (Afeganistão, Cuba, Egipto, Grécia, Índia, Irão, Iraque, Líbano, Paquistão, Arábia Saudita, Síria, Turquia e Iémen ) e 10 abstenções (Argentina, Chile, China, Salvador, Etiópia, Honduras, Jugoslávia, México e Reino Unido).
Pode-se ver que na votação os países mais directamente interessados, ou votaram contra (caso dos países muçulmanos ), ou abstiveram-se (caso do Reino Unido ).
Os representantes árabes quando souberam os resultados abandonaram a sala de sessões como sinal de protesto. No dia seguinte distribuíram uma declaração que dizia terem repetidamente afirmado que a Assembleia Geral ou qualquer outro órgão das Nações Unidas não tinha qualquer direito a decretar a partilha da Palestina. Consideraram, por isso, que a resolução adoptada por maioria na Assembleia excedia o mandato atribuído aos membros das Nações Unidas e foi determinada por grandes pressões.
 
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