sexta-feira, junho 30, 2006

 

Manifestação de apoio a Alkatiri

Mari Alkatiri, falando aos seus apoiantes (cerca de 15 mil segundo algumas fontes), que, hoje, se concentraram em frente do palácio do governo, sublinhou a necessidade de todos os militantes e simpatizantes da Fretilin manterem a disciplina e não responderem à violência. Pediu-lhes, ainda,que regressassem a casa, não se preocupassem com a sua demissão e se organizassem para que a Fretilin voltasse a ganhar as eleições em 2007.

Francisco Guterres Lu Olo, também discursou, lembrando aos manifestantes o legado histórico da Fretilin: “Desenvolveu uma longa luta que permitiu fazer de Timor um Estado independente e soberano. Não podemos desbaratar o sangue derramado nesta luta: temos de nos organizar para demonstrar que continuamos fortes".

Lu Olo referiu-se, ainda, à violência e destruição verificada na capital nas últimas semanas e defendeu a disciplina de todos os militantes e simpatizantes. Frisou:"A Fretilin não pode tocar no cabelo de alguém. Temos de demonstrar que somos ordeiros e disciplinados".

Entretanto, o Presidente de Timor-Leste, Xanana Gusmão, acabou por aparecer à multidão para pessoalmente receber uma carta dos manifestantes, onde lhe era pedido que respeitasse a Constituição.

Xanana Gusmão envolveu-se depois em diálogo com alguns militantes da Fretilin, que questionaram a razão porque exigiu a demissão do primeiro-ministro e nada fez para acabar com actividade dos que perseguiram os militantes da Fretilin. Um dos manifestantes, que falava a partir de um carro de som colocado no meio da manifestação, chegou mesmo a acusar Xanana Gusmão de ter distribuído armas, ao que o Presidente respondeu que, se a investigação que vai ser feita por uma comissão internacional concluir pela sua culpabilidade, está pronto a ir para a prisão. A reunião com os manifestantes acabou com apupos a Xanana.

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