domingo, abril 30, 2006

 

No Mundo e por cá...

Milhares de pessoas manifestaram-se, ontem, em Paris, contra um projecto-lei que endurece as condições de entrada e permanência de imigrantes em França, mas favorece a de «estrangeiros cuja personalidade e talentos pressuponham um benefício para o desenvolvimento» do país, como cientistas, artistas e técnicos de informática, que poderão ter autorizações de residência de três anos.
Organizações de imigrantes, religiosas e de trabalhadores consideram este projecto-lei como de «imigração descartável.
O presidente da Conferência Episcopal Francesa, arcebispo Jean-Pierre Ricard, defende ser necessário «encontrar o equilíbrio entre um laxismo irresponsável e um cerco quase xenófobo, um equilíbrio entre firmeza e humanidade». O presidente da Federação Protestante, Jean-Arnold de Clermont comentou que «não há só que escolher os homens e mulheres que virão minorar as nossas insuficiências, como há também que atender às necessidades dos países e dar formação».
Enquanto decorria a manifestação, cerca de 40 imigrantes indocumentados ocuparam a Basílica da Sagrada Capela, no interior do complexo do Palácio da Justiça, reclamando a retirada do projecto-lei de Sarkozy e a libertação de cinco indocumentados detidos num centro de retenção administrativa.


O primeiro-ministro italiano cessante, Silvio Berlusconi, anunciou que apresentará terça-feira a sua demissão ao Presidente da República italiano, Carlo Azeglio Ciampi.
O comunista Fausto Bertinotti, de 66 anos, foi eleito presidente da Câmara dos Deputados e Franco Marini, de 73 anos e de centro-esquerda, presidente do Senado.


Por cá:

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, revelou querer fazer um roteiro com o Governo e com as instituições públicas que se empenham no combate à exclusão. A iniciativa, que «não será uma presidência aberta, mas um roteiro para a inclusão», pretende «mobilizar a sociedade civil para o combate à exclusão».

O primeiro-ministro, José Sócrates, e o ministro da A
gricultura, Jaime Silva, foram recebidos em Vila Flor com manifestações de apoio e protesto à política agrícola do Governo.
De um lado da rua assobios; do outro lado, aplausos e cartazes a pedir ao minis
tro para «acabar com os tubarões» e a considerarem que «a causa que o ministro da Agricultura de
fende é justa».

A Comissão Europeia decidiu hoje pedir a 11 Estados-membros, entre os quais Portugal, o reembolso de 128,2 milhões de euros «gastos indevidamente» do orçamento da Política Agrícola Comum (PAC).O executivo comunitário conclui que Portugal tem um «sistema de controlo inadequado à prevenção de irregularidades» e pede a Lisboa a devolução de 3,14 milhões de euros
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