sábado, março 25, 2006
Proposta de reflexão: A POLÍTICA-ESPECTÁCUO
O espectáculo tem servido, desde os gregos, para o homem se divertir, repousar, enriquecer-se intelectual e moralmente.
Mas há bons e maus espectáculos.
A qualidade de um espectáculo avalia-se pelas consequências que produz no estado de espírito do espectador.
Um espectáculo bom produz no espectador boa disposição e enriquece-o sob o ponto de vista intelectual e moral; um espectáculo mau pode iludir-nos durante algum tempo, mas depois torna-se enfadonho, gera desencanto e cria uma sensação de mal-estar.
O mal da política-espectáculo é ser representada por quem força a representação, nos quer iludir com o obsessivo culto da sua imagem.
A política exerce-se por delegação, mas a política-espectáculo é fulanizada, produz-se pela musicalidade das palavras e dos gestos, torna o político num actor mal mascarado.
Cada gesto, cada palavra sua, nada tem de genuíno e sincero: tudo nele está preparado para ser “bem dito” pela imagem e musicalidade; e, assim, seduzir ou enganar.
O político-actor não dá conta que o pano do seu palco vai correndo com o tempo, deixando a quem assiste ao espectáculo a indiferença, o desinteresse e a desilusão
Mas há bons e maus espectáculos.
A qualidade de um espectáculo avalia-se pelas consequências que produz no estado de espírito do espectador.
Um espectáculo bom produz no espectador boa disposição e enriquece-o sob o ponto de vista intelectual e moral; um espectáculo mau pode iludir-nos durante algum tempo, mas depois torna-se enfadonho, gera desencanto e cria uma sensação de mal-estar.
O mal da política-espectáculo é ser representada por quem força a representação, nos quer iludir com o obsessivo culto da sua imagem.
A política exerce-se por delegação, mas a política-espectáculo é fulanizada, produz-se pela musicalidade das palavras e dos gestos, torna o político num actor mal mascarado.
Cada gesto, cada palavra sua, nada tem de genuíno e sincero: tudo nele está preparado para ser “bem dito” pela imagem e musicalidade; e, assim, seduzir ou enganar.
O político-actor não dá conta que o pano do seu palco vai correndo com o tempo, deixando a quem assiste ao espectáculo a indiferença, o desinteresse e a desilusão