domingo, março 19, 2006

 

Pensamento para o "Dia do Pai"

Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta:"Porque é que os pais gritam com os filhos?"
"Gritamos porque perdemos a calma", disse um deles.
"Mas, por que gritar quando o filho/a está ao seu lado?" Questionou novamente o pensador.
"Bem, gritamos porque desejamos que o/a filha nos ouça", retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar: "Então não é possível falar-lhe em voz baixa?"
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu:"Vocês sabem porque se grita com um filho/a quando se está aborrecido? O facto é que, quando pai e filho/a estão aborrecidas, os seus corações afastam-se muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para se ouvirem um ao outro, através da grande distância. Por outro lado, o que sucede quando pai e filho/a gostam muito um do outro? Eles não gritam. Falam suavemente. E por quê? Porque os seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes os seus corações estão tão próximos, que nem falam, somente sussurram. E quando o amor (pai, mãe e filhos) é mais intenso, não necessitam sequer de sussurrar, apenas se olham, e basta. Os seus corações entendem-se. É isso que acontece quando uma família se sente próxima, porque se ama."
Por fim, o pensador conclui, dizendo: "Quando vocês discutirem, não deixem que os vossos corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta".

Mahatma Gandhi
(texto adaptado)

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