sexta-feira, março 31, 2006
Apontamento sobre as contas do Estado
O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, anunciou, hoje, que o défice público português ficou em 2005 nos 6,0% face ao Produto Interno Bruto (PIB), tal como estava previsto pelo Governo. No entanto, o crescimento económico ficou em 0,3% e não nos 0,5% previstos.
Para Francisco Louçã, as «verdadeiras contas» do OE/ 2005 são o aumento desemprego e a pobreza. E acrescentou: «era de esperar que, depois de se registar um défice extraordinariamente elevado no ano passado, o aumento do IVA e a quebra dos salários reais da função pública pudessem ajudar a diminuir o défice».
Louçã considerou, ainda, que o Governo não se pode congratular com este número, pois, quando se concretizarem as OPA (Oferta Pública de Aquisição) em curso sobre a PT e o BPI «vai perder em receitas fiscais mais de 2,5% do PIB».
Para Francisco Louçã, as «verdadeiras contas» do OE/ 2005 são o aumento desemprego e a pobreza. E acrescentou: «era de esperar que, depois de se registar um défice extraordinariamente elevado no ano passado, o aumento do IVA e a quebra dos salários reais da função pública pudessem ajudar a diminuir o défice».
Louçã considerou, ainda, que o Governo não se pode congratular com este número, pois, quando se concretizarem as OPA (Oferta Pública de Aquisição) em curso sobre a PT e o BPI «vai perder em receitas fiscais mais de 2,5% do PIB».