terça-feira, março 14, 2006

 

Ao serviço do Rochoso

José Pires Sanches, eleito nas autárquicas de 1997, numa lista independente (mas apoiada pelo PS), presidente da Junta de Freguesia do Rochoso, era um homem muito comunicativo. Rochoso era uma Terra dura, situada na hirta Serra da Estrela, bem perto da Guarda, e José Pires Sanches sentia que estava um pouco mole para o “rochoso” da sua Terra. Como era um homem comunicativo foi directo ao assunto: ligou para aquelas meninas simpáticas que pelo telefone insinuam prazeres escondidos, fantasias que fazem sentir a forma, a firmeza e a dureza da responsabilidade, que enchem de carícias e de gestos quem as ouve e prendeu-se nessas chamadas horas sem fim só para sentir o orgasmo que sentiriam os 340 habitantes de Rochoso. Foram muitas horas, muitos dias, sempre com o mesmo propósito de servir o Povo com sentido hirto do estado. Mas a incompreensão surge sempre a um autarca que não se deixa aborrecer pela rotina. E tudo começou quando a PT moveu um processo cível contra a Junta para exigir o pagamento de mais de 50 mil euros, mais juros de mora, pelas chamadas eróticas de José Pires Sanches. E como a Junta não pagava (e por que deveria pagar, se a Junta é pobre e a causa foi grande!?...) foram penhorados três terrenos. E, muito embora o número TRÊS seja significativo para a causa, a venda dos terrenos não deu para pagar os muitos milhares de horas que lhe levavam calores que punham o rochoso em alvoroço. A PT está a pensar penhorar outros bens à Junta e isso demonstra que a lei está ao serviço do povo. Imaginem que a PT penhorava os bens de José Pires Sanches!... Ele estava ali para sentir as alegrias que sentiria o seu povo. E cumpriu com o sentido do estado.
Ele era o verdadeiro autarca!!!!

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