sábado, janeiro 14, 2006

 

ils dorment

abrupta escultura
este céu galopado de nuvens,
a tua boca coberta de palavras,
galgando os meus olhos
até que eles mal vejam

abrupta palavra tua
a escarpar minha língua,
braços estendidos para o nada,
a vida a cantar um disfarce
até que ele mal sirva.

dormem as minhas mãos,
a pele, o pensamento,
até que tudo passe,
até que os dias nasçam
lentamente.

silvia chueire

Comments: Enviar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?