segunda-feira, janeiro 02, 2006
Cidade a elevar-se
A cidade eleva-se ao pôr-do-sol,
sobe e mergulha a cabeça na noite.
O Atlântico por baixo,
o sol dentro dele apagando-se,
e a cidade a subir para os rolos de céu negro.
Observo a cidade decolando na noite;
distante de mim meu rosto voa
tomado pela chama de tudo que é vivo.
Meus olhos miram o horizonte,
a transformação das coisas,
a bebê-las lentamente,
esquecidos das pessoas que se arrastam
pelo pó.
O poema se escreve.
Existe no silêncio,
independe das minhas palavras.
Silvia Chueire
sobe e mergulha a cabeça na noite.
O Atlântico por baixo,
o sol dentro dele apagando-se,
e a cidade a subir para os rolos de céu negro.
Observo a cidade decolando na noite;
distante de mim meu rosto voa
tomado pela chama de tudo que é vivo.
Meus olhos miram o horizonte,
a transformação das coisas,
a bebê-las lentamente,
esquecidos das pessoas que se arrastam
pelo pó.
O poema se escreve.
Existe no silêncio,
independe das minhas palavras.
Silvia Chueire