sexta-feira, abril 06, 2007
De sondagem em sondagem…
Segundo o último Barómetro (Abril) da Eurosondagem, a popularidade do governo caiu quase três e meio por cento, o PSD subiu sete décimas, a CDU e o BE subiram um ponto. O CDS caiu 3,7%.
Jerónimo de Sousa é o líder da oposição que mais subiu, logo seguido de Marques Mendes que melhorou em três décimas a sua popularidade. Francisco Louçã mantem o mesmo nível de confiança, Cavaco Silva desceu ligeiramente e o líder do CDS sofreu uma forte descida.
Segundo Rui Oliveira e Costa, conhecido amigo de Sócrates e responsável técnico da sondagem, o primeiro-ministro mantém praticamente a mesma popularidade.
Ora aqui, o “praticamente” terá, naturalmente, uma conotação pessimista e isso só pode significar que está a descer.
E não poderia ser de outra forma: toda a gente já deu conta que os gestos e o verbo do primeiro ministro estafaram-se, passando a ter a mesma credibilidade que o seu currículo académico.
E o governo de Sócrates, dito socialista, ao separar do conjunto da vida social o sentido do trabalho e o significado do Estado criou um buraco negro na confiança que nele foi depositada.
O vazio manifesta-se num conceito de trabalho que passou a ser um privilégio temporário e numa ideia de Estado que se tornou madrasta: fecharam-se escolas, encerraram-se centros de saúde, deslocaram-se postos de polícias e o interior vai sendo deixado para zonas de protecção de lobos, ratos selvagens, autarcas e seus boys.
Os olivais, as vinhas, os montes de pastorícia e as hortas do interior, desde Trás-os-Montes ao Alentejo, eucaliptar-se-ão e a Portucel-Soporcel agradecerá com mais empreendimentos de produção de papel, onde o para-engenheiro Sócrates, ministros “para-socialistas” e outros derivados terão disponíveis mais uns lugares nos conselhos de administração.
Entretanto, pode ser que a consciência desta devastação se vá alargando, uma vez que muita gente do litoral já vai sentindo as queixas dos seus familiares do interior. E se assim for, não durará muito tempo que as sondagens diagnostiquem o que as pessoas mais atentas já vão ouvindo: precisamos de mudar de políticos antes que seja tarde.
Mas o pior é que no PSD já espreita Luís Filipe Meneses, o tal que se preocupa muito com os custos do novo aeroporto na OTA, mas em 2004 patriotica-futebolisticamente premiou o F.C.P com um Centro de Treinos e Formação Desportiva que custou 13 milhões de contos aos contribuintes e colocou a autarquia na falência; no CDS arrancou o Portas com todos os truques advindos da sua experiência de mestre em relações propagandísticas na Universidade Moderna. Quanto à CDU e ao BE não se refundiram com a demagogia que chegasse ao que o povo gosta de ouvir.
Tudo indica, portanto, que, apesar das sondagens, nem as “moscas” mudam…
Bem merecíamos outra sorte!
Jerónimo de Sousa é o líder da oposição que mais subiu, logo seguido de Marques Mendes que melhorou em três décimas a sua popularidade. Francisco Louçã mantem o mesmo nível de confiança, Cavaco Silva desceu ligeiramente e o líder do CDS sofreu uma forte descida.
Segundo Rui Oliveira e Costa, conhecido amigo de Sócrates e responsável técnico da sondagem, o primeiro-ministro mantém praticamente a mesma popularidade.
Ora aqui, o “praticamente” terá, naturalmente, uma conotação pessimista e isso só pode significar que está a descer.
E não poderia ser de outra forma: toda a gente já deu conta que os gestos e o verbo do primeiro ministro estafaram-se, passando a ter a mesma credibilidade que o seu currículo académico.
E o governo de Sócrates, dito socialista, ao separar do conjunto da vida social o sentido do trabalho e o significado do Estado criou um buraco negro na confiança que nele foi depositada.
O vazio manifesta-se num conceito de trabalho que passou a ser um privilégio temporário e numa ideia de Estado que se tornou madrasta: fecharam-se escolas, encerraram-se centros de saúde, deslocaram-se postos de polícias e o interior vai sendo deixado para zonas de protecção de lobos, ratos selvagens, autarcas e seus boys.
Os olivais, as vinhas, os montes de pastorícia e as hortas do interior, desde Trás-os-Montes ao Alentejo, eucaliptar-se-ão e a Portucel-Soporcel agradecerá com mais empreendimentos de produção de papel, onde o para-engenheiro Sócrates, ministros “para-socialistas” e outros derivados terão disponíveis mais uns lugares nos conselhos de administração.
Entretanto, pode ser que a consciência desta devastação se vá alargando, uma vez que muita gente do litoral já vai sentindo as queixas dos seus familiares do interior. E se assim for, não durará muito tempo que as sondagens diagnostiquem o que as pessoas mais atentas já vão ouvindo: precisamos de mudar de políticos antes que seja tarde.
Mas o pior é que no PSD já espreita Luís Filipe Meneses, o tal que se preocupa muito com os custos do novo aeroporto na OTA, mas em 2004 patriotica-futebolisticamente premiou o F.C.P com um Centro de Treinos e Formação Desportiva que custou 13 milhões de contos aos contribuintes e colocou a autarquia na falência; no CDS arrancou o Portas com todos os truques advindos da sua experiência de mestre em relações propagandísticas na Universidade Moderna. Quanto à CDU e ao BE não se refundiram com a demagogia que chegasse ao que o povo gosta de ouvir.
Tudo indica, portanto, que, apesar das sondagens, nem as “moscas” mudam…
Bem merecíamos outra sorte!
Comments:
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Ó camarada é sexta-feira santa, temos que deixar os CAMELOS em paz já que eles não deixam a nós! Que irão encerrar hoje?
O que eles querem é que os deixemos em paz. Contra eles, como diria o poeta, "temos de criar desumanidades". Ou então, como diria alguém, "tornar a vergonha mais vergonhosa".
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